As constantes evoluções na área tecnológica são responsáveis por diversas mudanças no cotidiano das pessoas.
Mas, a expansão da internet também trouxe alterações no comércio. A cada dia surgem ideias inovadoras e muitos empreendedores investem nelas como alternativa para os modelos de negócio habituais.
Como consequência, surgiram as startups. Mas o que esse termo significa?
A seguir, você compreenderá as principais diferenças entre startup e empresa tradicional.
O que é startup?
Esse termo foi usado pela primeira vez nos Estados Unidos, nos anos 90.
Ele se refere a um modelo de negócio que é diferente dos usados tradicionalmente.
Para uma empresa ser considerada uma startup, ela deve ser inovadora, ter o objetivo de crescer rapidamente e ainda deve ser disruptiva, trazendo algo que ainda não existe no mercado.
Além disso, deve oferecer um produto ou serviço que sane uma carência, ser escalável, repetível e facilmente multiplicável.
Outras características da startup são o futuro incerto, por fazer parte de um mercado pouco ou nada explorado, e ter o objetivo de crescer muito em pouco tempo.
Aqui, a palavra-chave é inovação.
O que definimos como empresa tradicional?
Para compreender as diferenças entre startup e empresa tradicional, também é preciso definir o que consideramos como convencional.
Esse tipo de negócio é o mais conhecido atualmente. Sua principal característica é o fato de evitar trabalhar com riscos e incertezas.
Atua em um mercado sólido e sempre tem concorrência. Oferece soluções ou produtos já conhecidos pelo público.
Nesse caso, a palavra de ordem é tradicionalismo.
Estrutura do negócio
Agora, vamos comparar as principais diferenças entre startup e empresa tradicional.
Primeiramente, uma empresa tradicional tem um fluxo de operação focado nos processos. O que pode ou não ser uma característica positiva, já que não tem muita facilidade em enfrentar mudanças. Ela é voltada para a sobrevivência e seu objetivo principal é estar à frente da concorrência, visando o retorno financeiro. Tem um crescimento lento, mas mais seguro e confortável, sendo muitas vezes preferível mantê-la pequena. Dessa forma, possui um planejamento mais rigoroso e eficaz à longo prazo.
E é justamente nesse ponto que aparecem as principais diferenças. Por estar focada nas oportunidades, a startup tem sua estrutura moldada conforme as demandas. Além disso, lida diariamente com riscos e desafios, podendo ter uma surpresa a cada dia.
Planejamento
Para as startups, é difícil se preparar para os próximos passos, pois elas precisam se moldar conforme seu rápido crescimento.
Já as empresas tradicionais, por terem um maior controle do seu progresso, conseguem se planejar melhor, reduzindo os riscos.
Ou seja, no geral, nos negócios comuns, primeiro é feito o planejamento e depois ele é colocado em prática. Sendo que, quando ocorrem problemas, é preciso fazer uma análise e novo planejamento. Já nas startups, primeiro você faz, depois você resolve as adversidades que surgirem pelo caminho.
O que é melhor?
Não existe um melhor ou outro pior, cada um tem as suas características, e um grande ensinamento que os jovens e as Startups tem deixado para todos no mercado, é de que se precisa tentar, errar, inovar, tentar novamente e trabalhar com mais de um projeto.
Se as empresas tradicionais não fizerem mudanças e buscarem mais conhecimento e o que podem aprender sobre este novo modelo de negócio, eles tem uma grande tendência de ficarem esquecidas e perderem cada vez mais espaço entre os clientes.