A depreciação tem como finalidade na área contábil tentar igualar o custo de um ativo para a renda que o ativo ajuda a empresa a ganhar. É uma despesa não relacionada a dinheiro, que diminui o valor de um ativo com o passar do tempo. Ativos depreciam normalmente por duas razões:
Desgaste
Por exemplo, um carro diminuirá seu valor devido ao uso da quilometragem, desgaste dos pneus, desgaste dos bancos, e fatores relacionados a utilização do veículo ao longo do tempo. Como costuma-se dizer, um carro zero quilômetro ao sair da concessionária já começa a perder valor.
Obsolescência
Por exemplo, o modelo de carro do ano passado é menos valioso que um modelo de carro do ano, já que o modelo do ano passado foi substituído por um modelo mais novo. E essa realidade é ainda mais dura para celulares, tablets e notebooks.
Custo original do ativo – Valor residual
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Longo dos anos de vida útil do bem
*Valor residual = Valor esperado da venda do ativo
Por exemplo, se é esperado que o ativo tenha uma vida útil de 5 anos, comprou ele por R$60.000, tem uma taxa de depreciação de 20% e vai usar o ativo por 4 anos. O valor residual será de R$12.000 e o valor depreciado será de R$48.000.
Esse é o modo linear, onde o valor de depreciação total do bem, ou seja 100%, é dividido pelo tempo de vida útil daquele bem. Por exemplo, 5 anos de uso equivalem a 20% de depreciação ao ano.
Existem diversos outros modos de calcular, o cálculo de uma depreciação de máquina é calculado levando em consideração o número de bens produzidos por essa máquina… Alguns bens também são calculados por suas horas de trabalho.
A depreciação é uma ferramenta utilizada para gerir os riscos, buscando sempre otimizar seu uso visando maior lucratividade.
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